O que é síndrome de Burnout? Como evitar?
O mercado de trabalho brasileiro sofreu mudanças devido à crise econômica recente, resultando em um aumento do desemprego e um ambiente caótico nas organizações. Com a redução de pessoal, os trabalhadores são forçados a assumir mais responsabilidades, aumentando o estresse e a ansiedade. Esse excesso de trabalho tem impacto negativo na saúde física e mental das pessoas e pode resultar na síndrome de Burnout. Esse termo foi criado por Herbert Freudenberger há cerca de cinquenta anos e é definido como uma reação ao estresse prolongado no trabalho, caracterizado por exaustão, cinismo e sentimentos de incapacidade profissional. Infelizmente, muitas pessoas sofrem dessa síndrome devido à rotina estafante e maus hábitos, o que pode levar a um colapso físico e mental.
Mas a final o que é a Síndrome de Burnout?
Síndrome de Burnout é uma condição de esgotamento físico e mental causada por um estresse crônico no trabalho. Essa síndrome afeta principalmente profissionais que lidam com muita pressão, competitividade ou responsabilidade, como médicos, professores, policiais, jornalistas, entre outros.
A síndrome de Burnout pode trazer sérias consequências para a saúde, a carreira e os relacionamentos dos indivíduos afetados.
Quais os sintomas da Síndrome de Burnout?
Alguns dos sintomas mais comuns são: cansaço excessivo, dor de cabeça, alterações no apetite, insônia, dificuldades de concentração, sentimentos de fracasso, negativismo, isolamento e fadiga.
Muitas pessoas recorrem ao açúcar para se manter alerta quando se sentem fadigados, e com isso elas consomem café, energéticos e vários outros estimulantes para se manterem alertas e tentar manter o desempenho no trabalho.
Quais são os gatilhos da Síndrome de Burnout?
Segundo os especialistas, existem vários fatores que podem contribuir para o desenvolvimento do Burnout, tanto individuais quanto organizacionais. Alguns deles são:
- - Falta de reconhecimento ou valorização do trabalho;
- - Excesso de demandas ou expectativas;
- - Falta de autonomia ou controle sobre as tarefas;
- - Conflitos ou falta de apoio no ambiente de trabalho;
- - Desalinhamento entre os valores pessoais e os da organização;
- - Falta de equilíbrio entre a vida pessoal e profissional;
- - Baixa autoestima ou autoconfiança;
- - Perfeccionismo ou autocobrança excessiva.
Esses gatilhos podem gerar sentimentos negativos em relação ao trabalho, como exaustão, frustração, desânimo, cinismo, desinteresse e incompetência. Esses sentimentos podem afetar o desempenho profissional e a saúde física e mental do indivíduo, causando sintomas como:
- - Cansaço excessivo;
- - Dor de cabeça;
- - Alterações no apetite ou no sono;
- - Dificuldades de concentração ou memória;
- - Irritabilidade ou ansiedade;
- - Depressão ou isolamento;
- - Problemas cardiovasculares ou gastrointestinais.
COMO EVITAR A SÍNDROME DE BURNOUT?
Para evitar a síndrome de Burnout, é importante adotar algumas medidas preventivas, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Algumas dicas são:
- - Defina pequenos objetivos na vida profissional e pessoal;
- - Busque equilibrar o tempo entre trabalho e lazer;
- - Pratique atividades físicas e hobbies que proporcionem prazer e bem-estar;
- - Mantenha uma alimentação saudável e hidrate-se adequadamente;
- - Cultive uma rede de apoio social com familiares, amigos e colegas;
- - Aprenda a dizer não quando necessário e a delegar tarefas;
- - Evite o consumo excessivo de álcool, tabaco e outras drogas;
- - Procure ajuda profissional se perceber sinais de esgotamento ou depressão.
A síndrome de Burnout é reconhecida como uma doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Ministério da Saúde. Isso significa que os trabalhadores que sofrem dessa condição têm direito a receber tratamento médico adequado e a serem afastados do trabalho se necessário. Além disso, é responsabilidade do empregador evitar o adoecimento de seus funcionários, assim como zelar por um ambiente de trabalho saudável, seja presencial ou remoto.
A síndrome de Burnout é um problema sério que pode comprometer a qualidade de vida das pessoas. Por isso, é fundamental estar atento aos sinais de alerta e buscar ajuda o quanto antes. Lembre-se que cuidar da sua saúde mental é tão importante quanto cuidar da sua saúde física.
E você, já teve essa síndrome? deixe seu comentário.
Use sua conta Google para comentar!